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As autoridades da região de Xinjiang, no noroeste da China, introduziram em sua legislação o uso de centros "para educar e transformar as pessoas influenciadas pelo extremismo religioso", nos quais organizações de defesa dos direitos humanos denunciam que atualmente há 1 milhão de muçulmanos detidos.
A legalização destes centros, da qual informa nesta quarta-feira o jornal independente "South China Morning Post", ocorre depois de a China desmentir em agosto na ONU a existência de campos de reeducação que abrigam uigures e outras minorias muçulmanas na região.
O artigo 17 da nova legislação revisada, que entrou em vigor ontem, afirma que os governos regionais "podem estabelecer organizações de educação e transformação e supervisionar departamentos como os centros de formação profissional para educar e transformar as pessoas que foram influenciadas pelo extremismo".
Esta é a primeira vez em que a China fala abertamente sobre esses centros em Xinjiang, onde reconhece que aplica "medidas", embora sem especificar quais, para combater o extremismo religioso, enquanto defende que existe liberdade religiosa.
A nova cláusula está incluída em uma legislação que entrou em vigor em março de 2017 com o objetivo de "conter o extremismo religioso" e que proíbe algumas práticas como usar véu ou barba "anormal".
Com o pretexto de lutar contra o terrorismo, nos últimos meses o governo chinês empreendeu uma agressiva campanha governamental com detenções arbitrárias e doutrinação política contra muçulmanos, que sofrem "lavagem cerebral" nesses campos, onde há registros de tortura e mortes sob custódia, segundo a Anistia Internacional.
Alguns ex-detidos, inclusive, alertaram para suicídios nesses centros, onde as pessoas permanecem retidas sem serem acusadas formalmente de nenhum crime e sem contato com sua família ou advogados.
Líderes do partido comunista em Xinjiang orientam publicamente os funcionários a combaterem "até a morte" a expansão das práticas islâmicas na região, onde reconhecem que está acontecendo uma batalha ideológica.
Calcula-se que na China há cerca de 23 milhões de muçulmanos, aproximadamente 1,7% da população, entre eles minorias étnicas como os hui (distribuídos por todo o país) e outras ligadas aos povos da Ásia Central, tais como uigures, cazaques, uzbeques, quirguizes e tadjiques.
fonte https://www.efe.com/efe/brasil/mundo/china-legaliza-uso-de-campos-reeduca-o-para-combater-extremismo/50000243-3776875?utm_source=wwwefecom&utm_medium=rss&utm_campaign=rss
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