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terça-feira, 14 de maio de 2019

Grupo armado liberta quase 900 crianças no nordeste da Nigéria




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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) elogiou nesta sexta-feira (10) a decisão de um grupo armado do nordeste da Nigéria de libertar quase 900 crianças. Segundo a agência da ONU, os jovens libertados precisarão de ajuda de longo prazo para ter uma vida normal no futuro.
“Hoje, 894 crianças, incluindo 106 meninas, foram libertadas das fileiras de um grupo armado chamado Força-Tarefa Civil Conjunta (CJTF), em Maiduguri, nordeste da Nigéria, como parte do compromisso do grupo de encerrar e prevenir recrutamento e uso de crianças”, disse o porta-voz do UNICEF, Christophe Boulierac.
De acordo com a agência, as crianças “têm suportado o fardo de anos de conflito”, ligado a uma insurgência liderada por grupos extremistas armados da oposição.
“Eles foram usados por grupos armados em funções de combatentes e não combatentes, testemunharam mortes, assassinatos e violência”, afirmou o UNICEF em comunicado. A CJTF foi formada em 2013 para proteger comunidades e ajudar o Exército nigeriano a lutar contra separatistas.
A libertação em massa em Maiduguri segue o compromisso da CJTF firmado em setembro de 2017 de encerrar e prevenir recrutamento e uso de crianças. A libertação é parte de um plano de ação liderado pelas Nações Unidas.
No total, 1.727 crianças e jovens já foram libertados pelo grupo armado. De acordo com o UNICEF, o grupo não recrutou mais crianças desde então. A agência da ONU acredita que mais de 3.500 crianças tenham sido recrutadas e usadas por grupos armados não estatais no nordeste da Nigéria entre 2013 e 2017.
Outros jovens foram “sequestrados, mutilados, estuprados e mortos”, segundo a agência, em meio a confrontos recorrentes, deslocamentos em massa e níveis alarmantes de insegurança alimentar.
Destacando a escala das necessidades em relatório divulgado mais cedo nesta semana, o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) afirmou que a organização e seus parceiros alcançaram mais de 1,2 milhão de pessoas com assistência de segurança alimentar nos estados de Borno, Adamawa e Yobe em março.
Quase 20 mil crianças com menos de 5 anos foram tratadas por má-nutrição aguda severa, segundo o OCHA. Agentes humanitários forneceram serviços de proteção para 87 mil pessoas e mais de meio milhão de pessoas ganharam acesso a instalações sanitárias.
“As crianças e os jovens libertados hoje irão se beneficiar de programas de reintegração para ajudá-los a retornar à vida civil e a conquistar novas oportunidades para desenvolvimento próprio”, disse Boulierac a jornalistas em Genebra.
“Sem este apoio, muitas das crianças libertadas por grupos armados sofrem para se encaixar na vida civil, à medida que a maioria não é escolarizada e não tem habilidades vocacionais”.
Ao menos 9.800 pessoas anteriormente associadas a grupos armados, assim como crianças vulneráveis, acessaram serviços de reabilitação entre 2017 e 2018, segundo o porta-voz do UNICEF.

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