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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Meu Fundamento



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Há pastores que encharcam suas mensagens com citações de teólogos famosos. Outros, de filósofos contemporâneos. Ainda outros, de frases de grandes heróis da história.
Um outro grupo prefere a psicanálise e a psicologia. Analisam a mensagem à luz dos temperamentos, das fobias, dos traumas e dos estereótipos contemporâneos.
Parte dos ministros usam como base a política, a luta de classes, o poder da direita contra a esquerda e vice-versa. Citam os seus candidatos eleitos e em campanha, fazem tudo com aplicação política e mesclam púlpito com a tribuna de um orador.
Há ainda outros que se valem das chamadas releituras sociológicas. Interpretam a bíblia à luz dos entendimentos contemporâneos do comportamento social. Eles usam fatos da vida de Jesus e os recontam no embalo do pensamento de hoje. Transformam Jesus num favelado, ou num riquinho da elite, ou num guerrilheiro, ou num mulherengo contido. Fazem de Jesus um quebrador de tabus e também num mago que transforma madeira em móveis prontos.
Há outros ainda que o vêem como um ocultista, que mantém em frases selecionadas verdadeiro arcabouço de magias ocultas e profundas, de mistérios que só eles poderão desvendar. Fazem de Jesus um guru de renomado poder e um mágico eficaz.
Há tanta coisa que fundamenta a fé que as pessoas dizem ter! E há tantos “jesuses” diferentes explicitados por ministros cristãos!
Eu sou remanescente do evangelho de décadas atrás; eu e vários outros. Eu ainda fundamento a minha fé na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Ela não muda conforme mudam os ventos. Ela não é mutante como o são os fatos contemporâneos. Ela não perde a eficácia, não deixa de ser atual, não abre mão de seus milenares valores, não está à disposição dos releitores. Ela é fundamento, é martelo, é espada. Ela fundamenta, ela esmiuça, ela rasga. Ela é a voz de Deus para mim.
Quando penso em depressão vejo a maneira como Deus ergueu a Jonas e fez dele o sinal dos tempos nas palavras de Jesus. Quando vejo um homem que temia ser instrumento nas mãos de Deus, vejo um Moisés octogenário que assume a liderança do povo do Senhor. Quando penso em desistir contemplo um Elias que tem que terminar a carreira. Quando acho que me tornei muito culto posso observar um Salomão que, ao chegar ao fim da vida, diz que saber demais é correr atrás do vento e que o temor do Senhor é o que importa.
A Bíblia me consola. Seus ensinos enxugam as minhas lágrimas. Suas reprimendas me emendam o meu comportamento. Suas promessas embalam os meus desejos. Suas ameaças me fazem temer o pecado. Sua verdade me dá ânimo para transformar o medo em coragem e a enfrentar a Satanás, o adversário. Fiz da Bíblia o meu livro de cabeceira, o meu manual de vida, o meu orientador para todas as horas. Conquanto tenha uma biblioteca muito bem suprida, nenhum desses livros tem para mim a importância da Bíblia. Eu troco todos eles por minha velha, gasta e surrada Bíblia. A traça comerá a minha biblioteca, mas a Palavra de Deus permanecerá para sempre.
Por isso eu encho a minha mente com os seus textos, as suas histórias, as suas profecias, as suas revelações. Não troco a leitura da Bíblia por um bom filme no cinema, por um programa de entretenimento ou por um seriado inovador. Lembro-me de um pastor que estava empolgado por ter assinado a Netflix e ter assistido a cincos temporadas de uma série de vampiros. Dizia-me que encontrara muitas convergências com o evangelho. E eu lhe disse que encontrei nessa sua atitude muitas convergências com um hipócrita, que prefere ver o evangelho nos vampiros a lê-lo em sua própria bíblia. Não preciso caçar restos de evangelho nesta sociedade; eu tenho um prato feito todo dia, fresquinho, direto do produtor!
A nova geração não tem amado a Bíblia porque nós, a velha, não temos nos dedicado a ela. Os nossos filhos nos flagram com um celular/telemóvel à mão. Estamos vendo e ouvindo vídeos e áudios das mais variadas vertentes e interesses; eles nos flagram comemorando o campeonato de futebol que o nosso time ganhou ou nos encontram nas campanhas e passeatas do nosso candidato. Mas dificlmente nos pegam com a mão na Bíblia, fazendo dela a lâmpada, o farol, a bússola e o estandarte da vida. O resultado está aí: muitos crentes de igreja, mas não crentes em Jesus. Crentes sem bíblia, crentes sem conteúdo. Igrejas cheias e o Reino de Deus vazio…
Renovo aqui o meu indicador de fé: eu creio que a Bíblia é a Palavra de Deus e a minha regra de fé e prática. E que será o meu alimento diuturno para sempre.

Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas do Rodoanel em Carapicuíba – São Paulo
fonte http://www.adiberj.org/portal/2018/10/09/meu-fundamento/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+adiberjfeed+%28ADIBERJ%29

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