Perseguição por Envenenamento: Vítimas da Fé de Uganda

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 Ayub Maate era muçulmano antes de se converter ao cristianismo. Ele praticava sua fé diariamente, até mesmo tocando a trombeta três vezes ao dia, o que chamaria os muçulmanos para a oração. No entanto, em 2011, sua mãe ouviu a Boa Nova e acreditou em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Seu pai, que é xeique em Bundibugyo, ficou furioso com a esposa e os filhos por se converter ao cristianismo.

“ Quando minha mãe recebeu a Cristo, ela testemunhou para nós [seus filhos] e todos nós acreditamos em Jesus Cristo e nos convertemos ao cristianismo ”, disse Ayub. “Papai não ficou feliz com a gente. Ele começou a maltratar a minha mãe. Sua atitude em relação a nós mudou e ele eventualmente queimou os negócios e as roupas de minha mãe e nos afastou. Não tivemos outra alternativa além de nos mudarmos de Bundibugyo para a cidade de Kasese, onde morávamos nas ruas. Não tínhamos nada para comer e nenhum lugar para dormir.

O Rev. Johnckson Murabyo, que ajuda os convertidos do Islã, ouviu falar sobre Ayub e sua família e os levou para sua casa. “Ele nos levou para sua casa e nos ensinou sobre a vida cristã e o evangelismo muçulmano. Ele nos levou à Igreja e nos sentimos realmente amados. [Então eu percebi] o Islã era escravidão ”, Ayub reconheceu.

Quando o pai de Ayub descobriu que sua família estava em Kasese e uma igreja os estava hospedando, ele enviou uma carta negando-os. Ayub lembrou da carta. “Dizia em parte: 'Se minha esposa morrer, deixe-a ser enterrada como um cachorro, pois ela é uma Murtad Fitri. Ela não é mais minha esposa. Deixe meus filhos serem apedrejados até a morte também. De acordo com o Islã, todos eles são Murtad Fitri e devem ser mortos por apedrejamento '”.

A família cresceu em fé e começou a procurar outros muçulmanos em Kasese, um movimento que irritou ainda mais o pai de Ayub. “Quando meu pai ficou sabendo disso, ele conspirou com os muçulmanos locais para matar minha mãe. Um dia, enquanto ela estava em Kasese para algum trabalho casual, ela tomou chá de um hotel local , sem saber que tinha veneno. Ela morreu antes de chegar ao hospital. Nós ficamos arrasados. Nós perdemos a esperança, mas nunca pensamos em voltar ao islamismo ”.

“Nós ficamos arrasados. Nós perdemos a esperança, mas nunca pensamos em voltar ao islamismo ”.

Enquanto falava com a International Christian Concern (ICC), o Rev. Johnckson, da Igreja Anglicana de Uganda, disse:  “O fardo de criar Ayub e seus cinco irmãos era muito pesado. Tive de contar com a ajuda de quatro famílias cristãs, onde as crianças foram atendidas ”.

Ayub admitiu: “As famílias nos ajudaram a conhecer mais a Cristo e nossa fé em Deus foi sendo reavivada ainda mais. Também recebemos pessoas bem-intencionadas que pagaram as taxas escolares para voltar à escola depois de abandonar os estudos por um ano. Eu terminei agora a universidade e estou procurando emprego. Alguns dos meus irmãos ainda estão na escola.

Ayub é agora um ousado embaixador de Cristo para seus amigos muçulmanos e ele não se intimida de espalhar a Boa Nova. Ele compartilhou:  “Desde que eu sei o que os muçulmanos ensinam, estou em uma boa posição para alcançá-los sem muito trabalho. Eu sempre recebo ameaças, mas sou cuidadosa e orante. Se algum dia eu for morto por ser cristão e evangelista dos muçulmanos, assim seja. ”

Seu desejo é ver a luz de Cristo brilhando em sua família, seu pai e as pessoas que envenenaram sua mãe, a quem ele perdoou. “Agradeço a Deus por salvar minha família. Eu sei que minha mãe está em um bom lugar. Espero vê-la no fim da terra. Eu perdoei a pessoa que colocou veneno no chá da minha mãe e eu sempre rezo por salvação para aqueles que estavam envolvidos em matar minha mãe. Que Deus salve meu pai, que não vejo desde 2011. ”

FOnte https://www.persecution.org/2019/01/04/persecution-poisoning-ugandas-victims-faith/