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- Os cristãos temem serem atacados por militantes al-Shabab ao longo da fronteira do Quênia com a Somália. A partir de 2017, os ataques contra trabalhadores cristãos não-locais, incluindo mineiros e professores, tornaram-se uma ocorrência quase comum.
Em um ataque recente, ocorrido em outubro de 2018, dois professores cristãos que trabalhavam na Escola Secundária de Meninos Árabes morreram. Segundo relatos, os professores foram mortos quando militantes da Al-Shabab lançaram um explosivo em seu prédio.
Esta violência anticristã levou a uma onda de professores cristãos não locais solicitando transferências para áreas mais seguras. De acordo com o Religious News Service, mais de 1.100 professores cristãos fugiram da área desde 2017.
" Essas pessoas nos chamam de Satanás negro, diabo e kafir " , disse Jared Nyanchong'i, um professor cristão, ao Serviço de Notícias Religiosas. “ A vida dos professores é muito importante. Nós amamos ensinar, e podemos ensinar em todas as partes do país - mas somente quando nossas vidas não estão ameaçadas. "
Por todo o país, as forças de segurança quenianas continuam a combater o grupo extremista al-Shabab. Ontem, militantes da Al-Shabab atacaram o complexo hoteleiro DusitD2, no bairro de Westlands, em Nairobi. Segundo o presidente do país, Uhuru Kenyatta, 14 pessoas foram mortas.
fonte https://www.persecution.org/2019/01/16/christian-teachers-flee-kenyas-border-somalia-fearing-attack/
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