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A preocupação foi manifestada ao Jornal de Angola pelo coordenador do bairro da Caope Nova, Adriano Alfredo, para quem, com a abertura desse serviço, se ajudaria muitos encarregados de educação a registarem os seus filhos, bem como os próprios progenitores, que na sua maioria não possuem registo de nascimento.
“Aqui, no bairro da Caope Nova, 90 por cento dos habitantes, entre adultos e crianças, não dispõem de documentos de cidadania nacional”, lamentou Adriano Alfredo.
O responsável fez saber que muitas crianças em idade escolar acabam por perder o ano lectivo pelo facto de não terem o registo civil. Como último recurso, os encarregados que têm meios financeiros recorrem ao ensino privado que não é tão exigente em termos de documentação.
Sublinhou que muitos encarregados de educação, que não possuem o registo de nascimento, não estão preocupados em registar os seus educandos, uma vez que preferem dar primazia ao trabalho do campo para obterem o sustento para as suas famílias.
“É muito triste ver os próprios pais a incentivarem os filhos a irem ao campo ao invés da escola para terem um futuro promissor”, disse.
Adriano Alfredo adiantou que, anteriormente, o registo de nascimento era efectuado no Centro Materno Infantil da Funda mas, com a nova divisão administrativa, o bairro da Caope Nova passou para o Distrito Urbano do Sequele, onde devem ser registadas as crianças.
Entretanto, os pais alegam ser distante e não terem dinheiro de táxi para chegarem até à Centralidade do Sequele.
João Simão, encarregado de educação, disse ao Jornal de Angola que teve que se descolar até à Loja de Registo e Identificação Civil de Kifangondo, para registar os seus quatro filhos, tendo em conta “que já não conseguia ficar com nenhum em casa sem registo de nascimento.”
O encarregado de educação afirmou que seria mais viável se no bairro da Caope Nova houvesse um Posto de Registo e Identificação Civil, com vista a facilitar os pais que não têm recursos financeiros, para não se deslocarem até Kifangondo ou Sequele para registarem os seus filhos.
A directora da Escola Primária Nossa Senhora de África da Caope Nova, Maria Juzalda Ramos, deu a conhecer que na instituição de ensino que dirige existem 44 crianças sem registo de nascimento, num universo de 300 alunos. Falando ao Jornal de Angola, Maria Ramos disse que o índice de alunos sem registo de nascimento tende a subir, a julgar pelo facto de a maioria dos pais e encarregados de educação estarem na mesma condição de indocumentados.
Manifestou-se insatisfeita com o comportamento que vários encarregados de educação têm demonstrado, durante as reuniões promovidas pela escola, falta de interesse em registar os seus filhos durante os primeiros meses de vida.
Maria Ramos afirmou que manteve um encontro de cortesia com o responsável municipal da Loja de Registo Civil de Kifangondo que garantiu que, brevemente, será montada uma brigada na escola para registar as crianças e adultos sem registo no bairro da Caope.
A escola do ensino primário e do I ciclo Nossa Senhora de África conta com mais de trezentos alunos no presente ano lectivo académico. Dispõe de dez salas de aula e necessita de quatro docentes das especialidades de Física, Inglês, Educação Moral e Educação Física para assegurar o seu bom funcionamento.
“Aqui, no bairro da Caope Nova, 90 por cento dos habitantes, entre adultos e crianças, não dispõem de documentos de cidadania nacional”, lamentou Adriano Alfredo.
O responsável fez saber que muitas crianças em idade escolar acabam por perder o ano lectivo pelo facto de não terem o registo civil. Como último recurso, os encarregados que têm meios financeiros recorrem ao ensino privado que não é tão exigente em termos de documentação.
Sublinhou que muitos encarregados de educação, que não possuem o registo de nascimento, não estão preocupados em registar os seus educandos, uma vez que preferem dar primazia ao trabalho do campo para obterem o sustento para as suas famílias.
“É muito triste ver os próprios pais a incentivarem os filhos a irem ao campo ao invés da escola para terem um futuro promissor”, disse.
Adriano Alfredo adiantou que, anteriormente, o registo de nascimento era efectuado no Centro Materno Infantil da Funda mas, com a nova divisão administrativa, o bairro da Caope Nova passou para o Distrito Urbano do Sequele, onde devem ser registadas as crianças.
Entretanto, os pais alegam ser distante e não terem dinheiro de táxi para chegarem até à Centralidade do Sequele.
João Simão, encarregado de educação, disse ao Jornal de Angola que teve que se descolar até à Loja de Registo e Identificação Civil de Kifangondo, para registar os seus quatro filhos, tendo em conta “que já não conseguia ficar com nenhum em casa sem registo de nascimento.”
O encarregado de educação afirmou que seria mais viável se no bairro da Caope Nova houvesse um Posto de Registo e Identificação Civil, com vista a facilitar os pais que não têm recursos financeiros, para não se deslocarem até Kifangondo ou Sequele para registarem os seus filhos.
A directora da Escola Primária Nossa Senhora de África da Caope Nova, Maria Juzalda Ramos, deu a conhecer que na instituição de ensino que dirige existem 44 crianças sem registo de nascimento, num universo de 300 alunos. Falando ao Jornal de Angola, Maria Ramos disse que o índice de alunos sem registo de nascimento tende a subir, a julgar pelo facto de a maioria dos pais e encarregados de educação estarem na mesma condição de indocumentados.
Manifestou-se insatisfeita com o comportamento que vários encarregados de educação têm demonstrado, durante as reuniões promovidas pela escola, falta de interesse em registar os seus filhos durante os primeiros meses de vida.
Maria Ramos afirmou que manteve um encontro de cortesia com o responsável municipal da Loja de Registo Civil de Kifangondo que garantiu que, brevemente, será montada uma brigada na escola para registar as crianças e adultos sem registo no bairro da Caope.
A escola do ensino primário e do I ciclo Nossa Senhora de África conta com mais de trezentos alunos no presente ano lectivo académico. Dispõe de dez salas de aula e necessita de quatro docentes das especialidades de Física, Inglês, Educação Moral e Educação Física para assegurar o seu bom funcionamento.
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