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Cerca de 400 lideranças do setor privado foram a Nova Iorque durante o debate da Assembleia Geral da ONU para discutir como as empresas podem promover o desenvolvimento sustentável. Em evento paralelo à reunião de chefes de Estado, diretores-executivos de companhias de diferentes portes e setores receberam na semana passada (24) um desafio da alta-comissária da ONU, Michelle Bachelet — defender os direitos humanos.
“Precisamos de campeões. Precisamos de empresas com visão e coragem para colocar, em prática, etapas baseadas em direitos humanos. Do menor empreendimento rural à maior corporação global, toda empresa tem a responsabilidade de respeitar os direitos humanos”, afirmou a ex-presidenta do Chile durante a Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU.
Atualmente na chefia do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Bachelet lembrou que o mundo corporativo tem um papel fundamental no cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a agenda da ONU para 2030.
“Temos de contar com a comunidade empresarial para oferecer uma visão inovadora da Agenda 2030. O apelo à ação compartilhada entre os Estados, a comunidade internacional, organizações não governamentais, indivíduos, comunidades e empresas é tão radical quanto as próprias metas”, acrescentou a dirigente em mesa-redonda com a participação de 31 dos mais de 120 CEOs presentes na cúpula.
Chefe da ONU elogia aliança de empresas
Durante o encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou o papel crítico que as empresas têm a desempenhar na construção e manutenção da paz em contextos difíceis. O chefe da Organização lembrou os Dez Princípios do Pacto Global — um conjunto de orientações internacionalmente reconhecidas que abordam questões trabalhistas, ambientais, de direitos humanos e também o combate à corrupção.
“O que importa no Pacto Global é o compromisso com valores, e esses valores fazem com que suas empresas sejam lucrativas e eficazes para a economia, mas também agentes importantes na prevenção de conflitos e manutenção da paz, principais preocupações nas Nações Unidas”, disse o dirigente máximo das Nações Unidas.
Dos CEOs que participaram da cúpula, 60 apoiaram oito iniciativas ligadas à promoção da paz em conjunto com outros atores.
No evento, a diretora-executiva do Pacto Global, Lise Kingo, apresentou os SDG Pionners da ONU (Pioneiros dos ODS, em tradução livre) — líderes empresariais que foram reconhecidos por projetos excepcionais para alavancar os ODS. Cada premiado falou sobre suas iniciativas. Uma delas foi a brasileira Danielle Pieroni, da Foxtime, que implementa um projeto para inserir mulheres refugiadas no mercado de trabalho do Brasil.
“O fio condutor de tudo isso é, naturalmente, a liderança pessoal”, disse Lise Kingo. “É por isso que anunciamos a nova turma de SDG Pioneers. Eles incorporam o tipo de liderança que é necessária para os Objetivos Globais.”
Dirigentes decidem rumos do Pacto Global
Também na semana passada, o conselho diretor do Pacto Global da ONU se encontrou para definir os rumos da iniciativa em 2019. Foi a primeira vez em que a instância decisória se reuniu presencialmente. O organismo é composto pelo secretário-geral Antonio Guterres, por Bola Adesola, CEO do Standard Chartered Bank Nigeria, e por Paul Polman, CEO da Unilever.
A Rede Brasil do Pacto Global possui um protagonismo dentro do conselho, pois seu secretário-executivo, Carlo Pereira, representa as quase 80 redes locais na junta de dirigentes.
“As redes locais são as responsáveis por implementar em mais de cem países os programas de sustentabilidade do Pacto Global em conjunto com o setor privado”, explicou Pereira.
Na reunião, Guterres ressaltou a importância das alianças em nível nacional para que o setor privado contribua concretamente com os ODS.
Um dos temas discutidos pelo conselho foram propostas de sustentabilidade financeira — que visam estimular o crescimento econômico sem que, para isso, haja violações ambientais ou de direitos humanos.
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