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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Trabalhadores da Rádio Despertar dizem –se “humilhados e ameaçados”




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Luanda - O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Rádio Despertar, Monteiro Kawewe e Victor Hugo Ngongo Plineo, que é o Secretário-Adjunto para Comunicação e Marketing da UNITA e ao mesmo tempo Administrador para o Recursos Humanos da Rádio Despertar, estão a ser acusados de actos entendidos como ameaças por parte da direcção sindical e do colectivo de trabalhadores ocorridos numa reunião com todos os trabalhadores, na sexta-feira, 29 de setembro deste ano, numa das salas do Complexo Sovismo, em Viana.

Segundo alegam, o PCA, diante das inúmeras dificuldades que os jornalistas e demais trabalhadores enfrentam, disse claramente que, “quem não está satisfeito com às condições à disposição pode abandonar a empresa, pelo que vão ficar com os que se submeterem a tais condições”.

Este portal sabe que recentemente, a comissão sindical, depois de recolher as contribuições dos associados para a feitura de um caderno reivindicativo, teve uma reunião alargada com todos os trabalhadores filiados ao sindicato e no final todos concordaram com o caderno que dias depois foi submetida à Direcção da Rádio Despertar.

Entretanto, na reunião de sexta-feira, 29/09, convocada dias antes pelo Conselho de Administração da estação afecta à UNITA, sem, no entanto, definir o caracter da agenda que seria discutida. Posto na sala da reunião, o colectivo de trabalhadores foi surpreendido pelo PCA, Monteiro Kawewe, de que seria a discussão do caderno reivindicativo (algo que devia ser feito em primeira instância com a direcção do sindicato para a devida discussão a negociação, o que não aconteceu).

“Aquilo não foi discussão nenhuma sobre o caderno reivindicativo. Foi sim, para saber quem efectivamente estava de acordo com as reclamações contidas no caderno”, disse um dos trabalhadores que aflou sob anonimato, para quem “o Conselho de Administração da Rádio Despertar demonstrou que não vai discutir nem negociar as reivindicações, tão pouco atender as inquietações dos trabalhadores”.

Os trabalhadores lamentam que, durante a reunião, os membros do Conselho de Administração da Despertar (Monteiro Kawewe e Victor Hugo Ngongo Plineo), com excepção de Lourenço Bento, o mais moderado e que não mostra 'arrogância' desde que o conselho tomou posse, obrigava que todos os trabalhadores que se revissem no caderno reivindicativo, deviam levantar as mãos e assinar uma lista para posteriormente receberem um cartão-verde “expulsão” num tom ameaçador.

“A UNITA, até pode ser um partido democrático, mas engana-se que pensa que os seus dirigentes sejam democratas. Mostraram-se arrogantes, intolerantes, alérgicos às reivindicações e falta de humanismo perante às dificuldades que os seus trabalhadores enfrentam diariamente”, lamentam os trabalhadores em declarações ao Club-K.

Afirmam que o Conselho de Administração deixou claro que não precisa de um Núcleo Sindical na Rádio Despertar, porque não é este organismo que vai melhorar as condições da instituição.

“A UNITA em si já é um sindicato, é a UNITA que trouxe a democracia em Luanda, por isso não há aqui sindicato”, disse o engenheiro Tchamissa que terá participado na fundação da emissora.

A Rádio Despertar, para além de pagar um salário mísero ao repórter (40.000 kwanzas), não paga a tempo, os salários atrasam sempre. O último salário, segundo pontes deste portal, foi pago quase três meses depois.

Não tem carro de reportagem, os jornalistas desdobram-se nos táxis para coberturas e às vezes têm que caminhar a pé para fazer reportagens. A Direcção da UNITA, na pessoa do seu presidente, Isaías Samakuva sabe disso, mas, segundo os trabalhadores, nada faz para inverter o quadro.

fonte https://club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=33495:trabalhadores-da-radio-despertar-dizem-se-humilhados-e-ameacados&catid=2:sociedade&lang=pt&Itemid=1069


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